Sambeiros e sambistas de meu Brasil.
Muito bom fazer parte desse time de curiosos e adoradores da maior festa do planeta, será!? Sim, mas tenhamos cuidado.
Aos poucos fica cada vez mais claro para o público a autenticidade dos nossos criadores em meio as lantejoulas. Cada um no seu quadrado, estilo e burocraticamente agremiações. É importante destacar o estilo que é criado nas agremiações juntamente com a forma de trabalhar dos carnavalescos. Quem se lembra de uma “Tijuca história” no final do século 20, depara-se hoje com a inovação e o inusitado. Uma “Estação Primeira” coberta de bossas, cujo o nome de reflete em “Surdo Um”.
Não sou contra as novas tendências do carnaval, porém devemos tomar muito cuidado quando “adjetivamos” certas agremiações, quando na verdade elas apresentam um modelo de carnaval introduzido exclusivamente pelos seus carnavalescos. Se esse modelo der certo, ótimo, caso contrário, é tropeço na certa. E culpa de quem!? Ninguém tem culpa. Sim, não há culpados, pois uma escola de samba nasce do sonho de uma cabeça, a criadora, logicamente com a ajuda da casa onde estás a trabalhar.
Vejo muito claro isso pelas minhas andanças nas escolas nesses últimos dias. Certos tipos de estilos ganham corpo e são a cada dia mais copiados. Por que isso acontece? Falta de criatividade? Não! Isso acontece porque alguns modelos de carnaval foram comprados como impecáveis pela grande massa, e isso automaticamente gera um “bem comum”. Sendo assim, fazer o que dá certo fica muito mais vantajoso e seguro. Mas será que estamos entrando nos estilos fielmente copiados? Trocam-se as cores, o ritmo, mas não a concepção. Isso é perigoso hein galera!
Bom, é isso aí. Pare, pensem e reflitam o que você gostaria de assistir na sua agremiação favorita. Opine, discuta e leve suas ideias a sua presidência, pois ela deve ser sempre democrática e aberta a nossas sugestões.
Beijos e abraços desse pequeno colunista.